terça-feira, 21 de dezembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Como fazer animação de massinha?
Segundo passo: depois dos personagens definidos no roteiro, é hora de confeccioná-los em massinha, não é necessário ser muito sofisticado.
Quarto passo: fixar a câmera fotográfica em um suporte diante do cenário, é importante colocar a câmera bem fixa para a animação não ficar trêmula.
Quinto passo: dispor os personagens e tirar a primeira foto, modificar a posição dos personagens um pouquinho e tirar outra foto e assim adiante até montar a sequência desejada.
Sexto passo: ao finalizar a sequência de fotografias, é necessário utilizar um programa de edição para animação. Há vários programas, por exemplo, o moviemaker do Windows, o Adobe Flash player. Nós vamos utilizar o Gimp. É um software livre e quem possui o Sistema Operacional Linux esse programa já vem em seu pacote office. Para aqueles que possuem o Sistema Operacional Windows, pode fazer o dowload no link a seguir: http://www.baixaki.com.br/download/the-gimp.htm .
Sétimo passo: ao abrir o programa Gimp irá aparecer três janelas, a caixa de ferramentas (não vamos utilizá-la), a área de trabalho e a janela das camadas. É necessário fazer o seguinte:
Na área de trabalho, clicar em “Arquivo”, em seguida, “Abrir como camadas” e selecionar a primeira foto. Deverá ser feito o mesmo procedimento para todas, uma por uma. Ao serem inseridas, nota-se que é criada uma camada para cada uma na janela de camadas.
Oitavo passo: Depois de inserir todas as fotos clica-se em “filtros” , “Animação” e “Reproduzir”. Vai abrir uma janela para visualizar a animação, é só clicar no play. É possível controlar a velocidade modificando a percentagem disponível nessa janela.
Último passo: a animação ficou pronta, é só clicar em salvar, escrever o nome do arquivo e escolher a opção “salvar como animação” e clique em “Exportar”
Observações:
1.É aconselhável abrir o programa Gimp junto com esse tutorial, passando de uma janela a outra, à medida que você lê os passos.
2.O programa Gimp é bem simples e mais trabalhoso como inserir foto por foto, há outros programas mais eficientes e rápidos, porém são proprietários. A escolha do Gimp foi justamente por estar disponível em todas as escolas que possuem laboratório de informática, já que vem no Linux.
segunda-feira, 21 de junho de 2010

Percebe-se que saber ler é um ato social e com o surgimento da tecnologia essa questão ficou mais evidente. Dessa forma, o processo de aprendizagem de utilização dos diversos gêneros textuais e suportes não pode ser somente uma prática educacional tradicional de mostrar que tal suporte existe e que tem determinada estrutura, mas também salientar sua função social e como pode ser inserido no cotidiano das pessoas. E para tal, é necessário que cada um desenvolva a criticidade para escolher os recursos que são úteis para facilitar e auxiliar nas atividades diárias.
Outra questão em relação a tecnologia é como ser letrado digitalmente em um ambiente que muda de forma tão rápida ? Assim, o importante não seja ensinar cada recurso existente, porque vários outros estão surgindo, mas desenvolver habilidades para interagir e descobrir, de forma autônoma, o funcionamento de cada novidade. Porque todos os recursos tem uma parte que remete a conhecimentos já consolidado nos leitores letrados e, assim, não se torna algo totalmente estranho. Como afirmam Dias e Novais (2009)
Para além das habilidades técnicas, é preciso também que o indivíduo desenvolva habilidades de análise crítica e participação ativa nos processos de interação mediados pelas tecnologias digitais. A interação em ambientes digitais exige uma gama de conhecimentos muito ligados à cultura digital. Tanto as habilidades motoras quanto as habilidades linguísticas são importantes para o letramento digital, mas é preciso um conhecimento que extrapola esses domínios, que é social, cultural, aprendido com a prática, com as vivências e com outras experiências.
Torna-se claro que para o leitor realizar todas essas atividades de forma competente é necessário desenvolver habilidades específicas. As instituições elaboram matrizes de ensino e de avaliação para nortear o trabalho de forma mais objetiva e consciente. Nas matrizes atuais, não há ainda a questão tecnológica. Porém, há profissionais que já estão pesquisando e elaborando matrizes que contemplam a questão digital. Um exemplo é a Matriz de Letramento Digital proposta por Marcelo Dias e Ana Novais. Essa matriz é muito interessante, porque tenta abarcar todas as habilidades necessárias para se tornar um letrado digital.
Em relação à tecnologia, é importante dominar a parte física, o hardware, para ter acesso aos textos e informações. E é feita de uma forma muito bem organizada nessa matriz como o ponto de partida. Obviamente que os outros pontos como busca e análise de informação, leitura e produção de textos em ambientes digitais podem e são trabalhos de forma simultânea, o que muda é o grau de dificuldade. Dessa forma, apesar de se apresentar os descritores em tabelas, percebe-se que não é algo acabado, que tem o potencial de expansão e de simultaneidade.
A partir daí, surge à questão: qual o ambiente propício para esse aprendizado? Acredito que há alguns espaços. O primeiro, que considero mais importante, é a escola. Por ser a base educacional e assim é o ambiente para desenvolver todas as habilidades. O problema que dificulta o ensino da tecnologia é a falta de profissionais da educação preparados para promover o letramento digital e, também, a precariedade na estrutura física da escola. Essas iniciativas de elaboração de matriz de letramento digital são importantes nesse ambiente, já que auxilia o professor a elaborar suas atividades e a pensar o que é interessante para os alunos e ao longo de sua prática pode até contribuir para a expansão e melhoria dessas matrizes.
Outros ambientes são os espaços comunitários como lan houses e projetos de inclusão digital. Um projeto interessante é o Comitê para Democratização de Informática (CDI) cujo objetivo é “transformar vidas e fortalecer comunidades de baixa renda através da capacitação nas tecnologias da informação e comunicação e de um aprendizado complementar voltado à prática da cidadania e do empreendedorismo”. E nesse espaço, a própria comunidade se organiza e constroem o conhecimento em conjunto. O vídeo abaixo, por fim, é outro de exemplo lan house como espaço de conhecimento.
Referências
RIBEIRO, Ana Elisa e COSCARELLI, Carla Viana. Matrizes de habilidades e leituras digitais. Educação em Revista.
DIAS, Marcelo Cafiero; NOVAIS, Ana Elisa Novais. Por uma matriz de letramento digital. III Encontro Nacional Sobre Hipertexto. Belo Horizonte, CEFET- MG, 2009. Disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/hipertexto2009/anais/p-w/por-uma-matriz.pdf
sexta-feira, 14 de maio de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Interações educacionais via rádio e via Web
A utilização do rádio como recurso de aprendizagem é bem interessante, já que é um recurso disponível a todos, de custo baixo e segundo Jung (2005, p.13) o rádio “[...] alcança 96% do território nacional, a maior cobertura entre todos os meios de comunicação com público aproximado de noventa milhões de ouvintes”.
O rádio pode ser utilizado como uma ferramenta para o ensino predominante à distância. Dessa maneira, é um meio para a transmissão de conteúdo para os alunos. Essa interação, seguindo a classificação de Tori, é de aluno-material já que o ouvinte/aluno recebe as informações e somente em um momento posterior determinado (geralmente presencial), que poderá discutir e dar o feedback do conteúdo escutado pelo rádio. Porém, como nessa interação há várias possibilidades de transmissão do conhecimento como ouvir os conteúdos por meio de entrevistas, lições temáticas, exposições de profissionais, músicas etc, percebe-se que é um material extremamente interativo.
Diferente do ensino pelo rádio que, no momento, só é possível interação aluno-material em um curso on line, além dessa interação, também são possíveis as interações professor-aluno e aluno-aluno. E assim, há essa possibilidade de um material interativo como o do rádio utilizando recursos como o vídeo, som, podcast, mas, além disso, o ensino pela Internet tem a dinamicidade da interação síncrona.
Referencias
JUNG, M. Jornalismo de rádio. São Paulo: Contexto, 2005.
SOUZA, Iara Soldi de; SOUZA, Carlos Alberto de. O poder do rádio na era da educação a distancia. Disponível em http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/53200713528PM.pdf, acesso em 05/02/10.
GONÇALVES, Elizabeth Morais e AZEVEDO, Adriana Barrozo de. O rádio na escola como instrumento de cidadania: uma análise do discurso da criança envolvida no processo. Disponível em http://www2.metodista.br/unesco/GCSB/comunicacoes_radio_escola.pdf acesso em 06/02/10.
TORI, Romero. Avaliando Distâncias na Educação. Disponível em http://www.transtextual.com.br/moodle/curso/mod/resource/view.php?id=191, acesso em 03/02/10.